Quantos rezam, cedem preces
Que o limbo leva?
Quantos choram sentam tristes
na sala de espera?
Esperando um milagre voraz
Contam suas moedas
Sofrem dores sem razão
Quais são as faces dóceis
que nos matam em vão?
Onde foram as promessas de sóis mais gentis?
Por que sofrem em silencio os peões, e não os reis?